São Paulo – A economia da China enfrenta dificuldades maiores do que as vistas no início da pandemia em 2020, admitiu o primeiro-ministro chinês Li Keqiang na quarta-feira (25).
“Os indicadores econômicos na China caíram significativamente e as dificuldades em alguns aspectos, e até certo ponto, são maiores do que quando a pandemia nos atingiu severamente em 2020”, disse Keqiang após uma reunião com autoridades locais, empresas estatais e empresas financeiras para discutir como estabilizar a economia.
Segundo a mídia estatal chinesa, Li Keqiang alertou que a economia estáem um “ponto crítico” para determinar sua trajetória para o ano inteiro e pediu às autoridades que “trabalhem duro” para o crescimento no segundo trimestre e para a redução do desemprego.
Ainda de acordo com a nota, Pequim deve divulgar um pacote com 33 políticas econômicas em seis áreas até o fim de maio.
O premiê enfatizou que tanto o governo central quanto os locais têm responsabilidade no processo. Segundo ele, o Estado deve assegurar o desenvolvimento econômico e social, sem descuidar da prevenção e controle da covid-19.
“Devemos trabalhar criativamente, explorar nosso próprio potencial político de acordo com as condições locais, ajudar as entidades do mercado a resgatar, estabilizar e expandir empregos e outras políticas tanto quanto possível”, afirmou Keqiang.
Os comentários do primeiro-ministro ressaltam as dificuldades que a China vem enfrentando para atingir sua meta de de crescimento anual de 5,5%, enquanto combate os surtos de coronavírus com sua rígida política de “covid zero”.