“Discordamos veementemente dessa decisão. O modelo de classificação usado pela Fitch caiu sob o presidente Trump e depois melhorou sob o presidente Biden, e desafia a realidade rebaixar os Estados Unidos em um momento em que o presidente Biden apresentou a recuperação mais forte de qualquer grande economia do mundo”, disse a porta-voz do governo do presidente Joe Biden, Karine Jean-Pierre sobre o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Fitch, divulgada ontem (1).
“Está claro que o extremismo das autoridades republicanas desde a inadimplência das líderes de torcida, a minar a governança e a democracia, até a tentativa de estender concessões de impostos para os ricos e corporações é uma ameaça contínua à nossa economia”, conclui a porta-voz.
A secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, também se manifestou a respeito. “Discordo veementemente. A decisão da Fitch não muda o que americanos, investidores e pessoas de todo o mundo já sabem: que os títulos do Tesouro continuam sendo o principal ativo seguro e líquido do mundo e que a economia americana é fundamentalmente forte”, afirmou.
“O modelo de ratings quantitativos da Fitch caiu acentuadamente entre 2018 e 2020 e ainda assim a Fitch está anunciando sua mudança agora, apesar do progresso que vemos em muitos dos indicadores nos quais a Fitch se baseia para sua decisão. Muitas dessas medidas, inclusive as relacionadas à governança, apresentaram melhorias ao longo deste governo, com a aprovação de legislação bipartidária para abordar o limite da dívida, investir em infraestrutura e fazer outros investimentos na competitividade dos Estados Unidos”, continua.
