Distribuidores de aço esperam crescer 1,5% em 2025, base anual, segundo o Inda

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São Paulo, 19 de dezembro de 2024 – O presidente executivo do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Jorge Loureiro, apresentou os números de fechamento do mês de novembro de 2024 e as previsões para dezembro deste ano e 2025. Para o próximo ano, o dirigente avalia que não deve perder mais mercado e a entidade espera crescer 1,5% em relação a 2024, em linha com as projeções dos fabricantes, anunciadas nesta semana pelo Instituto Aço Brasil.

“A nossa participação no mercado diminuiu bastante esse ano com o aumento das importações”, disse Loureiro. No entanto, ele ressaltou que a média do consumo aparente melhorou bastante em relação ao apurado em 2023.

As importações encerraram o mês de novembro com queda de 25,4% em relação ao mês anterior, com volume total sem placa de 206,1 mil toneladas contra 276,4 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior (212,0 mil ton.), as importações registraram queda de 2,8%. A China representou 82,4% das importações totais no mês de novembro. As exportações de aços planos totalizaram 344,8 mil toneladas em novembro, das quais apenas 27,290 mil toneladas sem placa, como base de comparação com as importações.

O presidente do Inda disse que o forte aumento do dólar, por sua vez, deve estar prejudicando os importadores. “Tem muito importador que fez compras acima do que é possível administrar, que estão apertados. A maioria dos importadores não faz hedge, se fizesse, estariam protegidos. Agora esses importadores estão pagando uma conta difícil de ser fechada”, comentou.

A entidade apresentou os números de novembro e a projeção de fechamento do ano, em que espera crescer 0,8% em vendas acumuladas. Para dezembro de 2024, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma queda de 20,0% em relação a novembro.

As vendas de aços planos em novembro contabilizaram queda de 15,1% quando comparada a outubro, atingindo o montante de 296,8 mil toneladas contra 349,7 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 328,2 mil toneladas, registrou queda de 9,6%. A entidade atribuiu o desempenho ao número de feriados e à competição com o material importado.

As compras do mês de novembro registraram queda de 17,1% perante a outubro, com volume total de 295,6 mil toneladas contra 356,5 mil. Frente a novembro do ano passado (341,6 mil ton.), apresentou queda de 13,5%.

Em número absoluto, o estoque de novembro obteve queda de 0,1% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 981,1 mil toneladas contra 982,3 mil. O giro de estoque fechou em 3,3 meses.