Dívida mobiliária total cai 2,92% em abril, a R$ 5,089 tri, diz Tesouro

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Brasília – A dívida pública mobiliária total teve queda de 2,92% em abril ante março, para R$ 5,089 trilhões, ficando abaixo do intervalo estipulado no Plano Anual de Financiamento (PAF), entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões, segundo dados do Tesouro Nacional.

O Tesouro revisou o Plano Anual de Financiamento (PAF) para a dívida pública, passando de entre R$ 5,6 bilhões e R$ 5,8 bilhões. Segundo o Tesouro, “os novos limites demonstram um cenário mais benigno para os indicadores da DPF ao final do exercício, em comparação com o que se esperava quando da divulgação do PAF, em janeiro de 2021. O estoque da DPF tende a ficar menor, sobretudo devido à expectativa de menores colocações de títulos prefixados, em particular aqueles com prazos mais reduzidos”.

O PAF também alterou os valores de referente para os títulos prefixados, passando de entre 38% e 42% para entre 31% e 35%. Para os títulos remunerados por índice de preços o PAF passou de entre 24% e 28% para entre 26% e 30%, no caso dos títulos remunerados pela taxa flutuante passou de entre 28% e 32% para entre 33% e 37%.

Em abril, a dívida mobiliária interna teve queda de 2,7% na comparação com o mês anterior, para R$ 4,852 trilhões, correspondendo a 95,34% do estoque total. A dívida externa em títulos teve queda de 7,23%, para R$ 237 bilhões, sendo R$ 208,49 bilhões (US$ 38,58 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 28,51 bilhões (US$ 5,28 bilhões) relativos à dívida contratual.

O prazo médio do estoque da dívida mobiliária federal passou de 3,63 anos em março para 3,79 anos em abril, enquanto o prazo médio da dívida interna teve alta de 3,42 anos para 3,59 anos, na mesma comparação. Na dívida externa, o prazo médio passou de 7,71 para 7,85 anos.

No mês passado, a dívida registrou resgate líquido de R$ 167,16 bilhões, refletindo um total de R$ 173,48 bilhões em emissões e de R$ 340,65 bilhões em resgates, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional.