Economia dos EUA cria 235 mil empregos em agosto; mercado previa 750 mil

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São Paulo – A economia dos Estados Unidos criou 235 mil postos de trabalho em agosto e a taxa de desemprego caiu para 5,2%, de 5,4% em julho. O número de vagas criadas ficou abaixo da projeção dos analistas, que esperavam abertura de 750 mil vagas. A taxa de desemprego veio em linha com a previsão.
Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho do país e as estimativas foram levantadas com analistas pela Agência CMA. O Departamento do Trabalho informou também que em julho foram criados 1,053 milhão de postos de trabalho, mais que as 943 mil vagas divulgadas na leitura preliminar.
O salário médio por hora no setor privado somou US$ 30,73 em agosto, alta de 0,56% ante os US$ 30,56 registrados em julho e alta de 4,28% em comparação aos US$ 29,47 em agosto do ano anterior. A previsão era de alta de 0,3% em base mensal e aumento de 4,0% em termos anuais. Por semana, os empregados trabalharam, em média, 34,70 horas em agosto, estável ante as 34,70 horas de julho.
O total de pessoas empregadas somou 153,154 milhões em agosto, alta de 509 mil, ou de 0,3%, ante o mês anterior. Esse número inclui trabalhadores de todos os segmentos produtivos privados e públicos, com exceção do setor rural. O total de desempregados foi estimado em 8,384 milhões, recuo de 318 mil, ou de 3,7%.
A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 161,537 milhões de pessoas, alta de 190 mil em base mensal. A taxa de participação da força de trabalho, ou seja, a proporção da PEA em relação à população civil total, ficou em 61,7%, mesma taxa de julho.
O setor privado norte-americano criou 243 mil postos de trabalho em agosto. Deste total, o setor de serviços foi responsável pela geração de 203 mil vagas, enquanto o setor industrial – que inclui manufaturas, mineração e construção – abriu 40 mil vagas. Em julho, o setor de serviços havia criado 734 mil vagas, e o industrial havia aberto 64 mil.
Dentro da indústria, as manufaturas criaram 37 mil postos de trabalho, a construção civil fechou 3 mil vagas e a mineração gerou 6 mil empregos. O setor público fechou 8 mil postos de trabalho, após abrir 255 mil em julho.