São Paulo – Eletrobras, Equatorial e Itaú foram mencionadas como as principais escolhas entre as companhias listadas em pesquisa do Itaú BBA divulgou os resultados da sua segunda pesquisa realizada exclusivamente com gestores de carteiras, totalizando 56 participantes, de 27 de setembro a 3 de outubro.
Em sua segunda edição, o levantamento com investidores institucionais brasileiros teve o objetivo de entender melhor suas opiniões sobre os principais tópicos, alocações e riscos para o mercado de ações, segundo Marcelo Sá, vice-presidente sênior do Itaú BBA.
Os investidores locais ainda estão comprados em Serviços Públicos, Bens de Consumo e Varejo, Grandes Bancos e Saúde. As commodities continuam a dominar os setores vendidos, com Siderurgia e Mineração no topo da lista. Petróleo e Gás vem em segundo lugar, mas sua posição na lista de baixas nos levou a acreditar que isso não é tanto uma decisão consensual. O mesmo vale para os grandes bancos.
No recorte regional, os investidores sediados no Rio de Janeiro têm maior preferência por Utilities e Healthcare, com Eletrobras, Equatorial e Eneva, junto com Hapvida e Renner entre as preferidas. Enquanto os investidores em São Paulo têm maior exposição a Grandes Bancos e Construtoras e colocam o Itaú no topo da lista, seguido por Eletrobras, Sabesp, Localiza e Bradesco.
A consulta revela que os investidores estão se tornando mais construtivos no mercado de ações brasileiro: 75% dos participantes têm uma visão positiva para os próximos três meses, de 52,5% da consulta anterior. “Já em relação ao mercado de ações dos EUA, a maioria dos investidores ainda tem uma visão negativa; este caiu para 57,1% de 70,5% em nossa primeira pesquisa, aponta Marcelo Sá, vice-presidente sênior do Itaú BBA.
A inflação global continua sendo o grande impulsionador de acordo com os participantes da pesquisa, seguida pela curva de juros local e pelas eleições. Por outro lado, a inflação local e os preços de commodities tornaram-se menos relevantes do que na pesquisa anterior.
Os principais fatores no processo de decisão de investimento continuam sendo as expectativas de revisão de resultados e forte geração de caixa, comentou o Itaú BBA.
