Por Priscilla Oliveira
Brasília – O resgate líquido de títulos públicos pelo governo via programa Tesouro Direto somou R$ 126,6 milhões em agosto. Em julho, houve venda líquida de R$ 440,7 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional.
Os números mostram que o volume bruto de vendas foi 22,6 % maior do que o registrado em agosto do ano passado, passando de R$ 1,610 bilhão para R$ 1,975 bilhão, enquanto o resgate de papéis subiu de R$ 1,139 bilhão, para R$ 2,101 bilhões. As recompras somaram R$ 1,952 bilhão, 95% maior na comparação anual. Com isso, o estoque de títulos do Tesouro Direto teve alta de 0,5% em agosto na comparação mensal e alta de 15,3% na comparação anual, para R$ 58,1 bilhões.
Os títulos que tiveram maior procura foram os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) ficaram com 50 %. Os indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 31,4%. Os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) ficaram em terceiro lugar com 18,7%.
Em relação ao prazo de emissão, os títulos com prazo acima de 10 anos tiveram participação de 19,3% nas vendas; enquanto os prazos entre cinco e 10 anos representaram 67,9% e os títulos com prazo de emissão entre um a cinco anos tiveram 12,8% da participação total.
No mês passado, o Tesouro Direto atingiu 4.803.310 investidores cadastrados, com 224.395 novos investidores, volume 90,1% maior nos últimos 12 meses. Em relação aos investidores que efetivamente possuem aplicações, o total cresceu 70% nos últimos 12 meses. Somente em agosto houve acréscimo de 20.695 novos investidores ativos.
