Empresa registra prejuízo ajustado de R$ 136 mi no 1T20

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São Paulo – A Rumo, do conglomerado Cosan, obteve prejuízo líquido de R$ 274 milhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo o lucro visto um ano antes. O prejuízo líquido ajustado, que exclui os custos e despesas da Malha Central e a despesa da Malha Paulista, foi de R$ 136 milhões.

A companhia explicou que o prejuízo do período é explicado em função do ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) menor no período e do impacto não recorrente e não caixa de derivativos.

A receita operacional líquida do período foi de R$ 1,424 bilhão, 12,9% menor que o visto no mesmo período do ano anterior, em base anual, enquanto o ebitda caiu 28,1% e somou R$ 577 milhão. O ebitda ajustado, que considera o mesmo que o prejuízo líquido ajustado, alcançou R$ 653 milhões, queda de 18,6% na mesma base de comparação.

Segundo a companhia, tanto o prejuízo líquido ajustado como o ebitda ajustado foram considerados apenas neste trimestre para garantir a melhor comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em termos operacionais, o volume total transportado da Rumo diminuiu 7,6% entre janeiro e março de 2020, para 12,297 bilhões por tonelada por quilômetro útil (TKU), que mede a relação entre a tonelada útil transportada pela distância percorrida. O volume elevado total alcançou 2,545 milhões de TU, 9,8% menor que o mesmo período de 2019.

No trimestre, a tarifa média foi de R$ 99,1 por TKU, queda de 4,6%, enquanto a tarifa média de elevação foi de R$ 24,2 por TU.

Na operação Norte, a tarifa média caiu 7% no período, para R$ 98,9 por TKU, enquanto a tarifa média da operação Sul foi de R$ 100,9 por TKU, alta de 3,4%. No contêiner, a tarifa média foi de R$ 95,2 por TKU, queda de 3,8% em base anual.

Para 2020, a empresa prevê um ebitda entre R$ 4,150 bilhões e R$ 4,650 bilhões, um capex entre R$ 2,6 bilhões e R$ 3,4 bilhões e o volume transportado entre 64 milhões de TKU e 68 milhões de TKU.