São Paulo – A Minerva Foods reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 243,6 milhões no quarto trimestre de 2019. Em 2019, a empresa também reverteu prejuízo na comparação anual e somou R$ 16,2 milhões.
O lucro líquido ajustado, excluindo os efeitos não-caixa da correção monetária, variação cambial e hedge, totalizou R$ 409 milhões no trimestre e em 2019 de R$ 473,8 milhões.
A receita líquida subiu 5,4% no quarto trimestre, na comparação anual, e atingiu R$ 4,859 bilhões. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 603,3 milhões, alta de 30,4%, na mesma base de comparação.
No período, o volume total de vendas da Minerva somou 289,5 mil toneladas, alta de 1,1% na comparação anual, sendo que 155,7 mil toneladas foram na operação de Brasil, 2,2% maior e 133,9 mil toneladas na Athena, uma queda de 0,2%, ambos na mesma base de comparação.
O volume total abate somou 901,5 mil toneladas, alta de 3,7% ante o mesmo período de 2018, sendo 457,5 mil toneladas foram no Brasil, alta de 7,7%, na comparação anual, e na operação Athena foi de 444 mil toneladas, baixa de 0,2%, na mesma base de comparação.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da Minerva era 17,6% menor que no mesmo período do ano anterior, para R$ 5,008 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda ajustado, era de 2,8 vezes, queda de 1,1%. A geração de fluxo de caixa livre, após investimentos, pagamento de juros e capital de giro, era positiva em R$ 87,1 milhões.
ATHENA FOODS
A receita bruta da Athena Foods, que compreende as operações das unidades no Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia, além da distribuição no Chile, somou R$ 546 milhões no trimestre, resultado 19,73% superior na comparação trimestral.
A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 520,9 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 17,87% em comparação ao terceiro trimestre do mesmo ano.
No quesito exportações, a Athena foi responsável por 46% na Ásia no ano passado, seguida por 20% na região das Américas, Comunidade dos Estados Independentes (CEI) por 13%, Europa por 10%, Nafta 5%, Oriente Médio por 5% e África por 1%.