Eneva assina acordo de exclusividade com Grupo Vale Azul

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São Paulo – A Eneva assinou um acordo de exclusividade e preferência com o Grupo Vale Azul Participações (GVA) e a Tepor – Terminal Portuário de Macaé (Tepor) para a formação de uma joint venture para desenvolver e explorar o Projeto Tepor.
Segundo a Eneva, a transação está condicionada a realização de estudos técnicos e avaliação da viabilidade financeira do projeto pela empresa, que decidirá, a seu exclusivo critério, pela assinatura de acordos definitivos.
“Caso a transação seja efetivada, a Eneva será o acionista controlador, detendo 65% do total de ações e o GVA deterá 35% do total de ações”, disse a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários.
A Eneva explica que o GVA desenvolveu e obteve a licença ambiental prévia para um projeto de infraestrutura e logística para construir um empreendimento denominado Terminal Portuário de Macaé, na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro.
A licença ambiental do Projeto Tepor inclui um terminal de granel líquido, um terminal de apoio offshore, um terminal de GNL com capacidade de 21 milhões de m3/dia, um terminal para manuseio de operações de petróleo bruto com quatro cais de atracação, determinadas retroáreas primárias, secundárias e terciárias onshore que suportam tais terminais, medindo aproximadamente 4 milhões de m/2 e uma UPGN, que está localizada na retroárea secundária e que não fará parte da transação.
O acordo garante à Eneva diretos exclusivos para analisar e negociar a transação até 30 de dezembro de 2022. Já entre 1 de janeiro de 2023 até 30 de dezembro de 2024, a Eneva terá um direito de preferência para a celebração da transação ou aquisição do Projeto Tepor.
“O acordo representa um importante passo na estratégia da Companhia de diversificação geográfica com o desenvolvimento de um hub de gás no Sudeste, com térmicas, infraestruturas associadas e suprimento de GNL via terminal de regaseificação, com grande potencial de acessar gás doméstico, uma vez que se localiza em Macaé, próximo ao Terminal de Cabiúnas e chegada na costa do gasoduto Rota 2, de escoamento de volume relevante da produção nacional atual”, explicou a Eneva.
Por último, a empresa diz que, se concretizada, a transação dará a opção de desenvolvimento de outros negócios no Tepor, como a distribuição de GNL em pequena escala (SSLNG), transbordo de óleo, líquidos e outras cargas”, finalizou a Eneva.
Bruno Soares / Agência CMA
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