São Paulo – O lucro líquido da Engie Brasil cresceu 21,9% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com igual período do ano passado, para R$ 645 milhões, de R$ 116 milhões, em relatório apresentado ontem à noite.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 8,8%, para R$ 1,891 bilhão, enquanto o ebitda ajustado totalizou R$ 1,878 milhões no período, 8,1% maior que o visto na base anual, com margem ebitda de 61,8% (+8,3 p.p.).
Segundo a companhia, os indicadores foram positivamente impactados, principalmente, pelo aumento de 9,9% do preço médio líquido de venda de energia, maior quantidade de energia vendida, redução de custos com combustível e de maior remuneração dos ativos financeiros de concessão.
No trimestre, a receita operacional líquida do período foi de R$ 3,062 bilhões, queda de 5,8% em base anual, , motivada, principalmente, pela redução do ritmo da implantação dos Sistemas de Transmissão Gralha Azul e Novo Estado.
Entre janeiro e março, a Engie Brasil vendeu 4.245 megawatts (MW) médios de energia, crescimento de 1,0% na comparação com o volume comercializado no mesmo período do ano anterior. O preço líquido médio de venda ficou em R$ 225,35 por megawatts-hora (MWh), alta de 9,9%, na mesma base de comparação.
A produção bruta de energia elétrica foi de 3.293 MW médios no trimestre, 28,4% inferior ao mesmo intervalo de 2021.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da empresa era de R$ 16,045 bilhões, alta de 21,2% na comparação anual.