Entidades empresariais repudiam ataques e atos de vandalismo em Brasília

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São Paulo – Diversas entidades empresariais expressaram consternação sobre os atos criminosos de vandalismo em Brasília (DF), cometidos por uma minoria radical de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (8), por meio de notas de repúdio.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota oficial “repudiando veementemente os ataques e os atos de vandalismo ocorridos ontem (8), em Brasília (DF), contra as instituições que alicerçam nossa Democracia”:
“A ABPA, que representa a avicultura e a suinocultura do País, destaca a convicção de toda a agroindústria produtora de alimentos na preservação do Estado Democrático. Não há outra maneira de manifestação admissível além daquela realizada pacificamente. Atos violentos são criminosos e devem ser punidos com todo o rigor da Lei”, destacou o comunicado.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito. As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8 de janeiro) em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado, escreveu Isaac Sidney, presidente da entidade, em nota enviada ontem. UNICA: Entidade repudia atos de vandalismo e desrespeito institucional em Brasília

A União da indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) informou, em nota, que repudia veementemente os atos de vandalismo e de desrespeito institucional realizados ontem em Brasília. “Nada os justifica”, diz a nota. “As opiniões políticas – tão valiosas para a democracia – devem ser manifestadas pelo voto e pelos canais republicanos, jamais pela força e pela incivilidade. Foram destruídos ou danificados não apenas prédios e objetos que são patrimônio do povo brasileiro, mas foi ofendida a sua própria alma. Ninguém tem o direito de fazê-lo”, opinou a entidade.

“Neste momento, o Brasil precisa de comprometimento, não só de seu povo, mas de todos os setores da economia para garantirmos a estabilidade do país e o seu bem comum”, acrescentou a Unica.

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), entidade que representa mais de 100 empresas cujo faturamento somado equivale a quase 50% do PIB brasileiro, divulgou a seguinte nota: “Entendemos que o sucesso das empresas e dos negócios só pode ser alcançado em um país onde vigoram a democracia plena, o respeito ao resultado das urnas, às instituições e ao Estado Democrático de Direito. A agenda do desenvolvimento sustentável, o enfrentamento da emergência climática e a promoção de uma economia de baixo carbono, próspera e inclusiva, necessitam de um ambiente de respeito às leis vigentes e de segurança institucional”, disse o conselho.

“É imperativo que tanto o planejamento quanto a realização dos ataques sejam investigados e que seus responsáveis e financiadores sejam identificados e punidos nos rigores da lei. É necessária uma ação firme do Estado e uma repulsa contundente da sociedade civil para que novas afrontas ao Estado Democrático de Direito não venham a se repetir. O CEBDS segue fazendo valer seu histórico papel na defesa de um ambiente de respeito mútuo e de diálogo permanente entre os diferentes, condição essencial para o pleno exercício da democracia”., acrescentou a entidade empresarial.

O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), repudia veementemente os atos de vandalismo e atentados contra a democracia ocorridos em Brasília na tarde deste domingo, 8 de janeiro de 2023, que violam a ordem pública nacional.

“Discordâncias políticas não podem transcender para atos de vandalismo, desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito, e destruição do patrimônio público”, comentou o instituto, em nota..

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou uma nota oficial repudiando veementemente os atos deste domingo (8) que atacaram “a nossa democracia e vandalizaram nosso patrimônio público”. “O Brasil é um país forte, com instituições democráticas estabelecidas. Estamos convictos de que o estado de direito prevalecerá e que seguiremos contribuindo para o desenvolvimento da nossa economia e fortalecimento da nossa sociedade”, destacou a nota assinada pelo presidente da associação, Carlos André.

O Sindicato da Habitação (Secovi), entidade patronal que representa a indústria imobiliária, externou total repúdio às ações antidemocráticas, ilegais e agressivas ocorridas neste domingo (08/01), em Brasília.

“Os ataques aos Três Poderes da Nação em nada combinam com as legítimas manifestações públicas que até então vêm ocorrendo, todas elas pacíficas e condizentes com a natureza dos brasileiros”, diz a entidade, em nota divulgada nesta segunda-feira.

Na avaliação do sindicato, “as ilegalidades cometidas, que devem ser punidas com o rigor da lei, são inaceitáveis pelos brasileiros. São atos que não traduzem o verdadeiro espírito da população. Sem ordem não há progresso”, conclui a entidade.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon), em relação aos atos criminosos cometidos por por uma minoria radical de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (08/01), em Brasília, defende que é hora de retomar o caminho da normalidade com ampla segurança jurídica.

Em nota de repúdio, o representante da indústria da construção do Estado de São Paulo, classificou os atos como “injustificados ataques cometidos contra as instituições da República e o Estado de Direito Democrático.”

A entidade defende que, “por buscarem implementar o terror e agredirem o ordenamento constitucional, os responsáveis por esses ataques e seus instigadores devem ser investigados, processados e devidamente submetidos ao rigor da lei.”

Para além das medidas de responsabilização, o Sinduscon espera que, agora, o país retome o caminho da normalidade diante “das tarefas gigantescas que temos pela frente.”

“Precisamos deste caminho para impulsionar as agendas necessárias com vistas ao desenvolvimento econômico, social e ambiental, à geração de emprego e à diminuição das desigualdades, com ampla segurança jurídica e a ativa participação da iniciativa privada.”

“Nesta direção, manifestamos a confiança de que todos os esforços do Executivo, Legislativo e Judiciário serão envidados para que esses Poderes possam trabalhar com segurança e em harmonia entre si, cumprindo seus desígnios constitucionais e fazendo o Brasil avançar rumo ao almejado desenvolvimento”, finaliza o documento.

Em nota de repúdio às invasões e ataques criminosos contra símbolos dos Três Poderes, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) defende que “a preservação do Estado Democrático de Direito e o respeito às instituições democráticas são valores inegociáveis.”

Nesse sentido, o IBGC avalia que “quaisquer atos que atentem contra a democracia e o patrimônio público exigem repressão inconteste, com investigação e responsabilização das pessoas envolvidas.

“Um dos principais objetivos dos princípios e boas práticas de governança corporativa é a promoção do desenvolvimento econômico e social, que depende de segurança jurídica e de estabilidade política para ser viável. Assim como na Agenda de Governança Corporativa: Propostas aos Candidatos à Presidência da República e ao Congresso Nacional, divulgada durante as campanhas eleitorais de 2022, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) reitera que a preservação do Estado Democrático de Direito e o respeito às instituições democráticas são valores inegociáveis, que devem ser defendidos com veemência pelos poderes públicos, pelo setor privado e por toda a sociedade”, diz a nota.

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) repudia veementemente as invasões e os atos antidemocráticos ocorridos ontem (08/01), em Brasília, nas sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto.

“A liberdade democrática de manifestação não pode ser confundida com a possibilidade de vandalismo dos bens públicos e o uso de violência”, diz a nota enviada pela associação à Agência CMA.

“A ABBC defende o pleno funcionamento do Estado Democrático de Direito e o respeito às instituições representativas nacionais. Os lamentáveis atos contra os poderes da República devem ser investigados e punidos na forma da lei”, afirma a entidade.

Entidades que representam indústria, comércio, serviços divulgaram notas em que repudiam as invasões às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ontem (08/01), em Brasília, por manifestantes antidemocráticos. As informações são da Agência Brasil.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que tem compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito.

“A confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifestada nas urnas pela sociedade brasileira”, diz a nota divulgada pela CNC.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar ao que classificou como “atos terroristas”.

“O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, também em nota.

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) manifestaram repúdio aos atos ocorridos no domingo (8) em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes da República foram depredadas por radicais que pediam intervenção militar.

Em nota, as entidades afirmam que a depredação das sedes dos Três Poderes da República atenta contra instituições do Estado Democrático de Direito, que devem ser protegidas.

As instituições devem funcionar normalmente e priorizar o enfrentamento do desafio maior de promover o desenvolvimento, gerar empregos e garantir a tranquilidade e justiça social para todos os brasileiros.

A nota, assinada por Alfredo Cotait Neto, presidente da CACB, Facesp e ACSP, diz ainda que somente com democracia forte estimularemos a livre-iniciativa e o desenvolvimento da economia nacional.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) manifestaram repúdio às ações de violência e depredação do patrimônio público, ocorridas aos prédios públicos dos Três Poderes em Brasília, neste domingo (8/1).

“A democracia é o único meio de encontrarmos equilíbrio para trilharmos um caminho de diálogo e desenvolvimento do nosso país”, disse a Abrainc, em nota.

Em posicionamento divulgado no domingo (08/01), nas redes sociais, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lamentou e condenou as agressões ocorridas no mesmo dia aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília.

“A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lamenta e condena as agressões aos Três Poderes em Brasília. Como melhor resposta às ameaças expostas em praça pública, é necessário o pronto restabelecimento da ordem pública. É inadmissível o que ocorreu hoje. Manifestações pacíficas não podem ser confundidas com atos ilegítimos de vândalos que não desejam paz e harmonia. Esperamos que todos aqueles que atentarem contra a democracia sejam punidos exemplarmente”, escreveu a CBIC, em nota.

NATURA

A Natura informou, em nota, que repudia os ataques contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pois considera que “os atos criminosos representam uma afronta à democracia brasileira, em uma tentativa de calar as instituições constituídas e silenciar os espaços públicos de diálogo.”

“As cenas a que assistimos neste domingo se opõem a nossas crenças e razão de ser. Somos uma construção coletiva de uma rede enorme de consumidores, consultoras e colaboradores, com posicionamentos políticos e ideológicos plurais, que valoriza a diversidade de ideias e o debate democrático como instrumentos para o progresso da civilização”, diz a mensagem divulgada nesta segunda-feira pela companhia.

Com Emerson Lopes e Agência Brasil / Agência CMA.