São Paulo – O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, declarou apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação ao seu compromisso com o equilíbrio fiscal das contas públicas, em entrevista a jornalistas após reunião com Haddad e presidentes de grandes bancos brasileiros, na manhã desta sexta no escritório da Fazenda em São Paulo.
Saímos convencidos deste encontro de que o ministro Haddad não só está determinado a buscar o equilíbrio das contas públicas mas também saímos convencidos de uma disposição firme que ele tem para fazer o diálogo dentro do próprio governo e expandir o diálogo para o Congresso Nacional, que é um poder fundamental nesta equação de busca do equilíbrio fiscal, além da interlocução com o empresariado, disse Sidney.
O encontro desta manhã também teve a participação de Luiz Trabuco (Febraban), André Esteves (BTG Pactual), Milton Maluhy (Itaú Unibanco), Marcelo Noronha (Bradesco) e Mário Leão (Santander Brasil).
O presidente da Febraban negou que os últimos acontecimentos sobre o debate do ajuste fiscal tenham justificado a reunião, mas que o assunto foi tratado.
Nós entendemos esse compromisso que ele tem feito e reiterado de buscar equilíbrio das contas públicas precisa ser perseguido precisa ser perseverado.
Considerando também os últimos acontecimentos de ruídos e tensionamentos quanto ao cumprimento das regras fiscais, do arcabouço fiscal, aqui estivemos para reafirmar o apoio institucional do setor bancário ao ministro da economia, disse.
Sidney frisou que o setor bancário corresponde a mais da metade da fatia da economia brasileira com um estoque de crédito de quase R$ 6 trilhões, equivalente a 54% do Produto Interno Bruto (PIB).
Nós fazemos parte do empresariado brasileiro, da indústria financeira, da indústria bancária e portanto mais que legitimados para conversar com autoridade governamental.
Saímos com o convencimento de que o ministro Haddad vai continuar trabalhando com muita firmeza e determinação para buscar o equilíbrio das finanças públicas.
Vai precisar sim que tenha o apoio firme do governo, do Congresso, da sociedade, do empresariado e o setor bancário, que é um segmento importante para o financiamento da economia, não poderia se furtar de emprestar esse apoio e reafirmar esse apoio a Haddad mas também para dizer que estamos disposto para contribuir com sugestões para que nós consigamos buscar a direção corretas para o equilíbrio das contas públicas.