Estoque de crédito cresce em 0,9% em junho ante maio, a R$ 4,214 tri

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São Paulo – O saldo de operações de crédito no Brasil atingiu R$ 4,214 trilhões em junho, o que representa alta de 0,9% na comparação com maio e crescimento de 16,3% ante junho do ano anterior, de acordo com dados do Banco Central (BC). A concessão de crédito somou R$ 425 bilhões em junho, com alta de 5,5% em base mensal e crescimento de 9,6% ante junho de 2020.

O saldo das operações de crédito para pessoas físicas foi de R$ 2,398 trilhões em junho, alta de 1,5% na comparação com maio e crescimento de 17,5% ante junho do ano anterior, enquanto o saldo das operações para pessoas jurídicas foi de R$ 1,816 trilhão em junho, subindo 0,1% na comparação mensal e crescendo 14,8% em termos anuais.

A taxa de inadimplência atingiu 2,3% do saldo total das operações de crédito, ficando inalterada na comparação com maio e caindo 0,6 pp ante junho do ano anterior. Entre as pessoas físicas, a taxa atingiu 2,9% (-0,1 pp no mês; -0,7 pp no ano), enquanto entre as pessoas jurídicas a inadimplência atingiu 1,5% (estável no mês; -0,5 pp no ano).

Considerando apenas os chamados recursos livres, que não estão atrelados a programas específicos, o saldo das operações de crédito atingiu R$ 2,471 trilhões em junho, o que representa alta de 1,3% na comparação com maio e crescimento de 16,7% ante junho do ano passado, enquanto a concessão de crédito somou R$ 377 bilhões em junho, com alta de 5% em base mensal e ante junho de 2020.

Entre os recursos direcionados, que estão atrelados a programas específicos, o saldo das operações de crédito atingiu R$ 1,743 trilhão em junho, o que representa alta de 0,3% na comparação com maio e crescimento de 15,7% ante junho do ano passado, enquanto a concessão de crédito somou R$ 48 bilhões em junho, com alta de 9,6% em base mensal e crescimento de 57,2% ante junho de 2020.

JUROS

A taxa média de juros no sistema financeiro brasileiro atingiu 19,9% em junho, ficando estável ante maio e aumentando 0,4 pp em relação a junho do ano anterior, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Para pessoas físicas, a taxa de juros chegou a 24,6%, ficando inalterada na comparação com maio e caindo 0,7 pp ante junho do ano passado. Entre as pessoas jurídicas, a taxa atingiu 12,4% (-0,1 pp no mês; +1,5 pp no ano),

O spread bancário, diferença entre o que os bancos pagam para obter o dinheiro e os juros cobrados dos tomadores finais do crédito, atingiu 14,3 pp em junho, diminuindo 0,2 pp ante maio e 1,5 pp em relação a junho do ano anterior.

Entre as pessoas físicas, o spread bancário chegou a 19,4 pp, caindo 0,1 pp na comparação com maio e 2,2 pp ante junho do ano passado. Entre as pessoas jurídicas o spread atingiu 6,2 pp (-0,5 pp no mês; -1,1 pp no ano),