São Paulo – A economia dos Estados Unidos criou 372 mil postos de trabalho em junho e a taxa de desemprego ficou em 3,6%, mesmo número do mês anterior. O número de vagas criadas ficou acima da projeção dos analistas, que esperavam abertura de 250 mil vagas. A taxa de desemprego veio em linha com a previsão.
Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho do país e as estimativas foram levantadas com analistas pela Agência CMA. O Departamento do Trabalho informou também que em maio foram criados 384 mil postos de trabalho, menos que as 390 mil vagas divulgadas na leitura preliminar.
O salário médio por hora no setor privado somou US$ 32,08 em junho, alta de 0,3% ante os US$ 31,98 registrados em maio e alta de 5,1% em comparação aos US$ 30,52 em junho do ano anterior. A previsão era de alta de 0,3% em base mensal e aumento de 5,0% em termos anuais. Por semana, os empregados trabalharam, em média, 34,5 horas em junho, estável ante o mesmo número de horas em maio.
O total de pessoas empregadas somou 158,111 milhões em junho, queda de 315 mil, ou de 0,2%, ante o mês anterior. Esse número inclui trabalhadores de todos os segmentos produtivos privados e públicos, com exceção do setor rural. O total de desempregados foi estimado em 5,912 milhões, recuo de 38 mil, ou de 0,6%.
A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 164,023 milhões de pessoas, queda de 353 mil em base mensal. A taxa de participação da força de trabalho, ou seja, a proporção da PEA em relação à população civil total, caiu para 62,2%, de 62,3% em maio.
O setor privado norte-americano criou 381 mil postos de trabalho em junho. Deste total, o setor de serviços foi responsável pela geração de 333 mil vagas, enquanto o setor industrial – que inclui manufaturas, mineração e construção – abriu 48 mil vagas. Em maio, o setor de serviços havia criado 278 mil vagas, e o industrial havia aberto 58 mil.
Dentro da indústria, as manufaturas criaram 29 mil postos de trabalho, a construção civil abriu 13 mil vagas e a mineração gerou 6 mil empregos. O setor público perdeu 9 mil postos de trabalho, após abrir 48 mil em maio.
