EUA criam 142 mil vagas de trabalho em agosto; mercado previa 160 mil

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Créditos: Clem Onojeghuo/Unsplash

A economia dos Estados Unidos criou 142 mil vagas de trabalho em agosto e a taxa de desemprego caiu para 4,2%, abaixo dos 4,3% registrados em julho. O número de criação de vagas veio abaixo da projeção dos analistas, que esperavam 160 mil novos postos de trabalho. A taxa de desemprego veio dentro das expectativas do mercado.

Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho do país e as estimativas foram levantadas com analistas pela Agência CMA. O Departamento do Trabalho informou também que o número de vagas criadas em julho foi revisado para baixo, para 89 mil. A criação de vagas de junho foi revisada para baixo, para 118 mil.

O salário médio por hora no setor privado somou US$ 35,21 em agosto, alta de 0,4% ante os US$ 35,07 registrados em julho e aumento de 3,8%, ante os US$ 33,91 de agosto de 2023.

Mercado previa alta de 0,3% no salário por hora em base mensal. Por semana, os empregados trabalharam, em média, 34,3 horas em agosto, acima das 34,2 horas registradas em julho (dado revisado).

O total de pessoas empregadas somou 161,434 milhões em agosto, alta de 168 mil pessoas ante o mês anterior. Esse número inclui trabalhadores de todos os segmentos produtivos privados e públicos, com exceção do setor rural. O total de desempregados foi estimado em 7,115 milhões, queda de 48 mil em relação a julho.

A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 168,549 milhões de pessoas, alta de 12 mil em base mensal. A taxa de participação da força de trabalho, ou seja, a proporção da PEA em relação à população civil total, subiu para 62,7% em agosto, o mesmo registrado em julho.

O setor privado norte-americano abriu 118 mil postos de trabalho em agosto. Deste total, o setor de serviços foi responsável pela geração de 108 mil vagas, enquanto o setor industrial – que inclui manufaturas, mineração e construção – abriu 10 mil postos. Em julho, o setor industrial havia aberto 20 mil vagas e o de serviços havia criado 54 mil.

Dentro da indústria, as manufaturas cortaram 24 mil vagas, a construção civil abriu 34 mil postos de trabalho e a mineração se manteve estável. Já nos serviços, o destaque ficou com a área de serviços de saúde e assistência social, com a criação de 47 mil vagas. O varejo cortou 11,1 mil vagas. O setor público abriu 24 mil postos de trabalho em agosto, após ter aberto 15 mil vagas em julho.