EXCLUSIVO: Planalto oferece CCJ para que Marinho desista do Senado 

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Os senadores Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues, que conduzem articulações do Planalto pela reeleição de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado, aceitam ceder ao grupo de Rogério Marinho a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para que o candidato bolsonarista desista da disputa.

Trata-se de uma proposta tentadora, em negociação. O natural é que o próprio Marinho assuma a presidência da CCJ, caso haja acordo, mas o senador Ciro Nogueira, bolsonarista de primeira hora, já fez chegar ao Planalto que aceitaria a cadeira, caso as negociações caminhem neste sentido. 

A CCJ sempre foi uma importante moeda de troca em qualquer tipo de negociação por ser a comissão mais importante do Senado, onde é analisada a legalidade e a constitucionalidade dos projetos de lei.

Mas nos últimos dias o cargo recebeu contornos ainda mais dramáticos. Senadores próximos a Pacheco ameaçam votar em Marinho caso Davi Alcolumbre, que já costurou sua permanência, siga à frente da comissão. Eles reclamam do tanto de poder que a dupla tem centralizado no Senado. 

A situação calcula que Pacheco teria algo entre 51 e 55 votos, já os apoiadores de Marinho falam em 43. A conta não fecha porque ultrapassa o número total de 81 senadores .