São Paulo – O plano está em suspenso até a definição da filiação de Jair Bolsonaro no PL, já que estava acertado que o PP ficaria com a indicação à vice-presidência nessa composição. Mas há gente grande no Centrão que defende o nome do vice-governador da Bahia, João Leão, para a chapa presidencial.
Leão é um nome sem grandes rejeições e com boa inserção na Bahia, importantíssimo estado para a corrida eleitoral.
Uma composição nesses termos não é simples. Leão é braço-direito de Rui Costa (PT), popular governador petista. É justamente pela posição que ocupa que há quem defenda sua indicação para a chapa bolsonarista: Leão do outro lado do muro enfraqueceria um nome de projeção nacional, como Costa. Pelo menos é o que pensam os defensores dessa ideia.
Outro complicador é o próprio cabeça de chapa. Bolsonaro, cheio de caraminholas, dificilmente aceitaria marchar ao lado de um “ex-petista”.
Fato é que as fichas corridas de Ciro Nogueira e Arthur Lira, eminências do PP, impossibilitam uma indicação de qualquer um dos dois para a vice-presidência. Também é verdade que nenhum dos dois procura ativamente viabilizar essa composição.