Presidente do PL, Valdemar Costa Neto até aceita que diretórios estaduais não apoiem a chapa de Jair Bolsonaro no ano que vem, mas os “dissidentes” terão que pagar uma espécie de multa ao partido.
A contrapartida seria feita em forma de aumento na contribuição dos filiados no estado dissidente.
O que não está em negociação é o PL apoiar algum candidato de centro-esquerda nas próximas eleições. Essa, inclusive, foi uma das demandas de Bolsonaro para retomar as negociações com o partido.
Um exemplo é o diretório do Mato Grosso. Um dos motivos que fez Bolsonaro suspender sua filiação ao PL, na semana passada, seria a dificuldade em apoiar o projeto de reeleição de Wellington Fagundes (PL) ao Senado. A resistência teria como principal motivo a candidatura do deputado federal Neri Geller (PP), que já conta com o apoio do PSD e MDB para a disputa.