Deputados se reúnem na próxima terça-feira (12) com Arthur Lira (PP-AL) para tentar avançar em um acordo pela votação do ‘homeschooling’, o projeto que permite que a educação básica seja oferecida em casa, sob a responsabilidade dos pais ou tutores.
O assunto avançou, é verdade, mas está longe de uma solução.
Uma parte defende que apenas os anos iniciais do ensino fundamental sejam autorizados em casa.
O Governo, por sua vez, quer um acordo irrestrito.
Já a deputada Professora Dorinha (DEM-TO), presidente da Comissão de Educação, quer uma transição gradual ao ‘homeschooling’ no ensino médio.
Relatora do projeto, a deputada Luisa Canziani (PTB-PR) é quem mais tem simpatia dos pares. Sua proposta prevê que as crianças sejam matriculadas em uma escola pública ou privada, mesmo que não frequentem, e que os pais ou tutores encaminhem as atividades desenvolvidas em casa às instituições. Também é previsto que os conteúdos cobrados estejam alinhados com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Apesar da indefinição, o presidente da Câmara quer colocar o projeto em votação de qualquer forma, o quanto antes.
Desprestigiado, Lira corre o risco de, assim como foi a votação de urgência do projeto das Fake News, perder ainda mais pontos com aliados.
Nesta semana, Lira tentou emplacar a matéria no Plenário, mas obteve apenas 249 votos – eram necessários 257.
Na oportunidade, como contou a Agência CMA, um aliado disparou: “Rei Arthur já não é mais o mesmo, precisa se reciclar”.
