São Paulo – As vendas de carne de frango para mercados da Ásia, da África e da Europa mantiveram a alta das exportações brasileiras no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
“Os impactos da Peste Suína Africana na Ásia, que determinaram o ritmo das vendas de 2020, devem continuar a influenciar as vendas dos exportadores brasileiros no mercado internacional em 2021”, disse o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, em nota.
Em balanço por região importadora, a Ásia foi o principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, com o envio de 1,635 milhão de toneladas nos 12 meses de 2020, alta de 5,8% sobre o registrado no mesmo período de 2019. A China importou 673,2 mil toneladas (+15%). Outros destaques da região, Singapura e Vietnã importaram, respectivamente, 124,2 mil toneladas (+27%) e 53,1 mil toneladas (+105%).
Já para a África foram destinadas 555,7 mil toneladas ao longo do ano, resultado 5,1% maior em relação a 2019. Um dos destaques foi o Egito, com 58,7 mil toneladas (+15%).
Para a União Europeia, foram exportadas 252,2 mil toneladas em 2020, volume 1% superior ao realizado no mesmo período de 2019.
2020
As exportações brasileiras de carne de frango encerraram o ano de 2020 com alta de 0,4% em relação ao ano anterior, com total de 4,23 milhões de toneladas.
Segundo a entidade, ocorreram 67 novas habilitações de plantas exportadoras de carne de frango em 2020, para países como Coreia do Sul, Filipinas, Egito, Bolívia, Peru, Singapura, Vietnã, África do Sul, Japão e Canadá.
As exportações brasileiras de carne suína registraram recorde histórico no ano passado, com 1,02 milhão de toneladas, alta de 36% em base anual. As vendas para o mercado asiático foram o principal destaque, representando 80% do total das exportações da suinocultura brasileira.
Conforme os levantamentos da ABPA, foram habilitadas 15 novas plantas exportadoras de carne suína, para destinos como Chile, Filipinas, Singapura, Vietnã e África do Sul.