Por Priscilla Oliveira
Brasília – O faturamento real da indústria brasileira caiu 5,7% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2018 e subiu 0,6% em base mensal, em dado com ajuste. Sem ajuste, o faturamento real da indústria subiu 4,2% em agosto ante julho.
Em relação às horas trabalhadas na produção, houve queda de 1,3% em agosto, em base anual, e alta de 1,8% em relação a julho, sem ajuste. Com ajuste, houve alta de 0,6% em base mensal. Quanto ao emprego na indústria, a mão de obra caiu 0,2% na comparação anual e subiu 0,5% em base mensal, sem ajuste. Com ajuste, o emprego subiu 0,1% em base mensal.
A massa salarial real, que representa a remuneração paga ao total de empregados das indústrias, houve queda de 1,2% em relação a um ano antes sem ajuste. Na comparação com julho, o indicador caiu 2,4%, sem ajuste, e teve queda de 0,7% após ajuste. A renda média caiu 0,9% em base anual e 2,8% na comparação mensal, sem ajuste. Com ajuste, o rendimento médio real teve queda de 0,4%.
Por sua vez, a utilização da capacidade instalada (UCI), na série livre de efeitos sazonais, registrou queda de 0,1 ponto percentual (pp) em base mensal, passando de 78,1% para 78%. Um ano antes, o UCI era de 78,3%, também com ajuste. Sem ajuste, o UCI subiu 0,7 pp, passando de 78,4% para 79,1% em base mensal, ante 79,3% em agosto do ano passado.
No ano, de janeiro a agosto, o faturamento teve queda 1,9%. Os resultados foram negativos também no emprego (-0,2), na massa salarial (-1,7) e no rendimento médio real (-1,5) e nas horas trabalhadas (-0,2).