São Paulo – O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) teria agido para alterar o tom de um manifesto em favor da democracia e incluir no texto críticas ao governo federal.
“A informação que eu tenho é de que havia um manifesto em defesa da democracia, e aí não haveria problema nenhum. E que alguém da Febraban teria mudado isso para em vez de ser uma defesa da democracia, ser um ataque ao governo”, disse o ministro.
Ele acrescentou que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que estaria organizando a divulgação do manifesto, teria reagido a esta iniciativa da Febraban dizendo que não faria o manifesto desta forma. “Parece que está até suspenso por causa disso”, afirmou Guedes, a respeito do texto.
O ministro se manifestou sobre o assunto após um pronunciamento conjunto com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Ele foi questionado por jornalistas após notícias de que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal sairiam da Febraban por causa do teor do manifesto, cuja divulgação estava prevista para ser publicada amanhã pela Fiesp. Nenhum dos dois bancos comentou a informação após serem questionados pela Agência CMA.