O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,99% em março, acelerando-se em relação à alta de 2,97% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-10 acumula altas de 7,47% no ano e de 31,16% em 12 meses, até este mês.
Entre os componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) perdeu parte da força e subiu 3,69% em março, de +3,90% em fevereiro; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou o ritmo de alta e subiu 0,71% neste mês, de +0,35% no mês passado, assim como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de +1,96% para +0,98%, no mesmo período.
Nos estágios do IPA, os bens finais aceleraram o ritmo de alta e subiram 2,22% em março, de +0,90% em fevereiro, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para consumo, cuja taxa passou de +9,36% para +17,61%. Os bens intermediários também aceleraram, passando de 3,90% no mês passado para +5,90% neste mês. A principal contribuição veio do subgrupo combustíveis e lubrificantes para produção, cuja taxa passou de 4,75% para 15,98%. Já as matérias-primas brutas desaceleraram a alta de +6,23% para +3,03%, no período.
Entre os itens de origem, ainda no âmbito do IPA, os produtos agropecuários desaceleraram a alta para +1,83% neste mês, de +4,78% no mês passado, enquanto os produtos industriais avançaram 4,46%, de +3,54%, na mesma base de comparação.
Já no âmbito do IPC, três das oito classes de despesa registraram acréscimo nas taxas de variação de preços em base mensal, com destaque para o grupo Transportes (+1,09% para +2,97%), com destaque para o comportamento do item gasolina (de +3,21% para +8,52%).
Entre os componentes do INCC, o índice relativo a materiais e equipamentos acelerou de +1,70% em fevereiro para +4,49% em março, enquanto o índice de serviços desacelerou de +1,09% para +0,73% e o índice do custo da mão de obra perdeu força e subiu 0,18%, de +0,39% antes.