São Paulo – A LATAM Airlines Brasil entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, com o objetivo de reestruturar seus passivos financeiros e administrar de maneira eficiente sua frota, mantendo a sua operação normalmente. Com isso, ela se junta as suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e no próprio Estados Unidos que já fazem parte desse processo iniciado em 26 de maio.
Segundo a companhia, essa decisão é um movimento natural diante do prolongamento da pandemia do coronavírus, uma vez que o ambiente externo ainda não dá sinais fortes de recuperação.
A empresa ressaltou que essa iniciativa de se juntar as afiliadas é a melhor opção já que se encontra em fase avançada de estruturação -, podendo implementar reestruturações operacionais e financeiras e fortalecer a sua posição de liderança na indústria aérea.
“Tomamos esta decisão neste momento para que a empresa possa ter acesso a novas fontes de financiamento. Estamos seguros de que estamos nos movendo de forma responsável e adequada, pois temos o desafio de transformar a empresa para que ela se adapte à nova realidade pós-pandemia e garanta a sua sustentabilidade no longo prazo”, diz o executivo-chefe da LATAM Brasil, Jerome Cadier.
A proteção do Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos, na qual integra as afiliadas da LATAM, é muito diferente da recuperação judicial do Brasil, já que é um processo conhecido, previsível e utilizado por empresas no setor aéreo mundial que já passaram por isso na sua história.
“O Capítulo 11 nos Estados Unidos é o melhor caminho a seguir para alcançar os objetivos do Grupo LATAM Airlines e cumprir as suas obrigações, ao mesmo tempo em que a companhia administra de maneira abrangente a sua frota e endereça as suas dívidas. A LATAM Airlines Brasil continuará a voar normalmente durante todo o processo do Capítulo 11”, diz o comunicado.