FMI tem US$ 1 bilhão para combater pandemia, diz Georgieva

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São Paulo – O Fundo Monetário Internacional (FMI) usará toda a sua capacidade de empréstimos, ou seja US$ 1 bilhão, para ajudar os países a mitigar os efeitos da pandemia de coronavírus sobre suas economias, disse a diretora-gerente do órgão, Kristalina Georgieva.

“Como primeira linha de defesa, o FMI pode implantar seu conjunto de ferramentas flexível e de desembolso rápido para ajudar os países com necessidades urgentes na balança de pagamentos”, disse Georgieva no blog do FMI.

Segundo Georgieva, o fundo já possui 49 acordos – desembolso e precaução – com compromissos combinados de quase US$ 200 bilhões. “Em muitos casos, esses acordos podem oferecer outro instrumento com entrega rápida de fundos para financiamento de crises”, afirmou.

A chefe do FMI também enfatizou que “o argumento para um estímulo fiscal global coordenado e sincronizado está se fortalecendo a cada hora”, além das “medidas individuais positivas”.

Georgieva fez os comentários depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortou a taxa básica de juros de um ponto, para zero a 0,25%, e anunciou uma injeção de liquidez de US$ 700 bilhões em ativos, para tentar conter as quedas nos mercados financeiros e o medo da desaceleração da economia global.

Além disso, o Fed anunciou uma medida coordenada com os bancos centrais do Canadá, Inglaterra, Japão, Suíça e Banco Central Europeu (BCE), para canalizar mais liquidez no mercado por meio de linhas de câmbio em dólares.