São Paulo, 10 de janeiro de 2022 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 5,03% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022. A meta para a inflação no período é de 3,5%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – subiu de 4,61% para 4,67%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 5,49% para 5,56%.
Para 2023, as instituições financeiras reduziram a previsão de 3,41% para 3,36% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,25%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2023 permaneceu estável em 3,97%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M seguiu em 4%.
As instituições reduziram de 1,80% para 1,70% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2022 diminuiu de 0,36% para 0,28%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 1% em 2022, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.
As instituições mantiveram em 8,00% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 9,25%, o que significa que o mercado espera um recuo de 1,25 ponto porcentual (pp) até o daquele ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2023 estava em 8%.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic subiu de 11,50% para 11,75%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 11,50%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 aumentou de R$ 5,40 para R$ 5,45 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,60 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 5,40, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,55
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