São Paulo – O conselho de administração da Gerdau aprovou a meta de reduzir suas emissões de gás carbônico (CO2), até 2031, para 0,83 tonelada de CO2 para cada tonelada de aço produzida, de 0,93 toneladas CO2 por tonelada de aço, relativo aos escopos 1 e 2, registradas no ano base de 2020. O órgão também deliberou a meta de buscar a neutralidade em carbono, até 2050.
Para atingir essa meta, a companhia disse que vai priorizar o aumento da eficiência energética e operacional; a ampliação do uso de sucata – a companhia disse que atualmente recicla 11 milhões de toneladas em aço; a expansão de sua base florestal (atualmente é de 250 mil hectares) e energias renováveis; e investimento em novas tecnologias e inovação aberta.
“Com esta redução nos posicionamos em novo patamar, onde a indústria siderúrgica global precisaria reduzir cerca de 50% de suas emissões atuais para alcançá-lo. Em 2031, uma vez que essa meta seja atingida, a companhia deverá estar em uma posição ainda mais estratégica entre os produtores globais de aço mais eficientes em termos de emissão de gases de efeito estufa”, disse a empresa, em comunicado.
Para atingir a neutralidade em carbono, a companhia diz que dependerá da “disponibilidade de tecnologias disruptivas em escala industrial e políticas públicas que viabilizem a sua implementação.”
O colegiado também debateu e revisou, à luz do plano de ação ESG (do inglês, environmental, social and governance) e da política de sustentabilidade da companhia, a governança para garantir o atingimento da meta estabelecida, e solicita que as ações desta área a sejam revisadas periodicamente, sobretudo de acordo com o avanço da estratégia de negócio e das tecnologias disponíveis para descarbonização.
