São Paulo – A Gol atualizou suas projeções financeiras para 2022, tendo em vista os aumentos previstos de combustíveis previstos, reduzindo a perspectiva de margem Ebitda de 25% da estimativa anterior para 24%. A margem Ebit, por sua vez, passou de 11% para 10%.
A companhia aérea também apontou que seu lucro por ação (EPS) diluído deve ficar próximo a zero, ante R$ 0,26 previsto antes. O lucro por ADS passou de R$ 0,10 para zero.
“A GOL está atualizando suas projeções financeiras face aos aumentos esperados de aproximadamente 30% nos preços brasileiros de querosene de aviação desde o início do ano. Para 2022, a Companhia manterá o foco na transformação da frota e prevê, que até o final do ano, 44 aeronaves 737-MAX estejam em operação, representando cerca de 32% da frota total. Como resultado desse processo de modernização, a GOL espera redução de aproximadamente 8% no seu custo unitário (CASK)”, disse a companhia em comunicado.
Além disso, a Gol reduziu sua perspectiva de receita líquida total de R$ 14 bilhões para R$ 13,7 bilhões. as estimativas de taxa de ocupação média (82%) e de carga e outras receitas (R$ 800 milhões).
Sobre dados operacionais, a frota total média deve ficar entre 130 e 140, ante o piso anterior de 135 – 140. A média-trilho da frota operacional deve ficar entre 100 e 105, ante a faixa de 105 a 110 na projeção anterior.
A variação de assentos-quilômetro oferecidos (ASK) passou da faixa de 70% a 80% para 65% a 75%. Tanto a estimativa de variação de assentos quanto a de decolagens mudou de 80% a 90% para 65% a 75%.
A empresa passou a estimar 1,2 bilhão de litros de combustível consumidos, ante 1,295 bilhões anteriormente. A companhia também elevou a projeção de preço de R$ 3,8 por litro para R$ 4,3 por litro.
Mesmo assim, a companhia elevou a perspectiva de alavancagem de 7 vezes para 8 vezes em 2022.
A Gol também informou ter diminuído sua projeção de emissões globais brutas do escopo 1 de 3,289 milhões de toneladas de CO2 para 3,060 milhões.