O governo da China divulgou hoje (24) que vai intensificar medidas de estímulo à economia. De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, o Politburo, o órgão de decisões do Partido Comunista Chinês, pretende fortalecer a economia já no segundo semestre deste ano.
O presidente do país, Xi Jinping (que também é o secretário-geral do Partido Comunista), esteve presente ao encontro e disse que “é preciso manter uma política fiscal proativa e uma política monetária prudente, ampliar, otimizar, melhorar e garantir a implementação de reduções de impostos e taxas e desempenhar plenamente o papel de ferramentas monetárias quantitativas e estruturais”.
O consumo de bens essenciais, como automóveis, eletroeletrônicos e utensílios domésticos, deve ser impulsionado, e os gastos com serviços como esportes, lazer e serviços culturais e turísticos devem ser incentivados.
Serão dados mais estímulos para o investimento privado, enquanto várias medidas devem ser tomadas para manter o comércio exterior e o investimento do país estáveis. O número de voos internacionais deve ser aumentado, enquanto os serviços de trem de carga China-Europa deverão ser mantidos estáveis e desimpedidos.
Na reunião foram discutidas medidas aceleradas para fomentar e expandir indústrias emergentes estratégicas e desenvolver mais indústrias de base, bem como providências para promover a integração profunda da economia digital com manufatura avançada e serviços modernos e avançar no desenvolvimento seguro e sólido da inteligência artificial.
O presidente Xi Jinping pediu o apoio a zonas-piloto de livre comércio e portos de livre comércio elegíveis para o alinhamento com as regras econômicas e comerciais internacionais de alto padrão e para a tentativa de reformas e medidas de abertura.
Foram lembrados também a importância de se fazer esforços concretos na prevenção e neutralização de riscos em áreas-chave e na adaptação à nova situação em que ocorreram grandes mudanças na relação entre a oferta e a procura no mercado imobiliário da China.
As políticas imobiliárias devem ser ajustadas e otimizadas. As medidas devem atender melhor à demanda habitacional essencial dos residentes e suas necessidades de melhores moradias, e promover o desenvolvimento estável e sólido do mercado imobiliário, de acordo com as necessidades locais.
Por fim, haverá a expansão da oferta de habitação subsidiada pelo governo, prevenindo e neutralizando os riscos da dívida do governo local, fortalecendo a regulamentação financeira e incentivando constantemente instituições financeiras de alto risco de pequeno e médio porte a neutralizar os riscos por meio de reformas.
