São Paulo – O governo federal planeja aplicar uma dose de reforço das vacinas contra a covid-19 que estão sento usadas na campanha de imunização, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante uma entrevista coletiva.
Ele fez o comentário após ser questionado sobre a ampliação da vacinação em São Paulo para adolescentes de 12 a 17 anos, e se isso interferiria no programa nacional de imunização contra a covid-19, visto que em âmbito nacional ele está voltado à população com mais de 18 anos.
“Temos que lembrar que temos a variante delta. É uma variável nova, já é comunitária nos Estados Unidos, no Reino Unido, na India, onde foi identificada, na África do Sul. O que tem sido verificado: maior número de casos, de hospitalizações, sem necessariamente ter maior número de óbitos”, afirmou.
“Estamos planejando aqui toda estratégia da nossa campanha de imunização para que no momento em que tivermos todos os dados científicos, número de doses suficientes disponíveis, orientar o reforço da vacina. Isso em relação a todos os imunizantes disponíveis”, afirmou.
O ministro não apresentou um cronograma para o início da vacinação com a terceira dose, mas indicou que ela precisará aguardar o fim de um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde a respeito da dose de reforço da vacina da Sinovac e que ela começará com os grupos prioritários.
“A gente vai começar pelos grupos prioritários – profissionais de saúde, idoso. Os idosos têm sistema imunológico mais comprometido, são mais vulneráveis. E você já tem notícias de que pessoas que tomaram duas doses de vacina adoecem de covid 19 e podem adoecer de forma grave da doença. Mas se nós compararmos os que se vacinaram com duas doses e os que não se vacinaram, o benefício das duas doses é inconteste.”
