São Paulo – O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou uma nova rodada de sanções contra empresas chinesas em um movimento que já era esperado e que deve dificultar ainda mais a relação do novo governo norte-americano, sob a gestão de Joe Biden.
As punições, autorizadas por Donald Trump, visam empresas chinesas que teriam apoiado o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a “minar a democracia, restringir o serviço de internet e conduzir vigilância digital e operações cibernéticas contra oponentes políticos”.
“As empresas chinesas de tecnologia, incluindo a CEIEC, continuam a desafiar os valores democráticos de liberdade e transparência, desenvolvendo e exportando ferramentas para monitorar, censurar e vigiar as atividades dos cidadãos na internet”, afirma o Tesouro em comunicado.
De acordo com a nota, as medidas de hoje restringem as transações com a Corporação Nacional de Importação e Exportação de Eletrônicos da China (CEIEC) e bloqueia os ativos de qualquer empresa na qual a estatal detenha participação de 50% ou mais.
Além de mirar a CEIEC, o Tesouro também emitiu licença autorizando o “encerramento” das transações com a empresa chinesa até 14 de janeiro.
