Brasília – O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o salário mínimo e as aposentadorias serão reajustados, pelo menos, de acordo com a variação da inflação. “Não há mudança de regra agora. É o que está valendo”, afirmou Guedes, após evento na Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio de Janeiro.
“Ninguém vai mexer com o salário mínimo e com os aposentados. Não tem isso de mudar regra para prejudicar o trabalhador”, completou. O jornal Folha de S.Paulo publicou, nesta quinta-feira, reportagem sobre um proposta que estaria na mesa de Guedes para desvincular os reajustes dos salário mínimo e das aposentadorias da inflação passada.
Segundo Guedes, o Ministério da Economia estuda a possibilidade de reajustes reais, ou seja, maiores do que a inflação acumulada no período. Atualmente, a correção do salário mínimo e das aposentadorias segue a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Guedes afirmou também que o funcionalismo público deve começar a ter reajuste nos seus vencimentos após o congelamento no período da pandemia. Conforme o ministro, os servidores deram uma contribuição importante e houve aumento de produtividade do setor público com a digitalização de serviços. “Agora acabou a guerra [combate à Covid-19], vamos retomar o aumento do funcionalismo também”, afirmou.
O ministro disse que o governo prepara uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para garantir o pagamento do Auxílio Brasil, atualmente na faixa dos R$ 600, por meio da taxação dos lucros e dividendos distribuídos pelas empresas para seus acionistas.
Com informações da Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério da Economia
