São Paulo, 12 de fevereiro de 2021 – O Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,97% em fevereiro, acelerando-se fortemente em relação à alta de 1,33% em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-10 acumula altas de 4,35% no ano e de 28,17% em 12 meses, até este mês.
Entre os componentes do indicador, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ganhou força e subiu 3,90% em fevereiro, de +1,60% em janeiro; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou o ritmo de alta e subiu 0,35% neste mês, de +0,59% no mês passado, assim como o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de +0,76% para +0,98%, no mesmo período.
Nos estágios do IPA, os bens finais desaceleraram o ritmo de alta e subiram 0,90% em fevereiro, de +1,24% em janeiro, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de +4,99% para -3,95%. Já os bens intermediários aceleraram, passando de 1,90% no mês passado para +3,90% neste mês, assim como as matérias-primas brutas passaram de +1,64% para +6,23%, no período.
Entre os itens de origem, ainda no âmbito do IPA, os produtos agropecuários apagaram a queda e subiram 4,78% neste mês, de -3,89% no mês passado, enquanto os produtos industriais avançaram 3,54%, de +4,02%, na mesma base de comparação.
Já no âmbito do IPC, cinco das oito classes de despesa registraram decréscimo nas taxas de variação de preços em base mensal, com destaque para o grupo Habitação (+1,41% para -0,75%), com destaque para o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (de +5,17% para -4,90%).
Entre os componentes do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços acelerou de +1,28% em janeiro para +1,59% em fevereiro, enquanto o índice do custo da mão de obra ganhou força e subiu 0,39%, de +0,26% antes.
Olívia Bulla / Agência CMA
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