O Indice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,69% em maio, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando variara 0,41%. Com este resultado, o índice acumula alta de 7,17% no ano e 10,56% em 12 meses. Em maio de 2021, o índice havia subido 3,40% e acumulava elevação de 36,53% em 12 meses.
O percentual ficou um pouco abaixo do coletado pelo Termômetro CMA, de +0,73% e +10,60%.
O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,55% em maio. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 0,19%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 2,01% em abril para 0,03% em maio. O principal responsável por este recuo foram os alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,93% para -5,79%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,75% em maio, contra 1,59% em abril.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,80% em abril para 1,46% em maio. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,47% para -0,24%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,48% em maio, após alta de 1,53% no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 0,04% em maio, após cair 2,96% em abril.
O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,50% em maio, contra 1,08% em abril. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (1,58% para 0,45%), Transportes (2,13% para 1,02%), Habitação (-0,69% para -1,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,14% para 0,87%), Comunicação (-0,02% para -0,14%) e Vestuário (1,26% para 1,21%). O núcleo do IPC registrou taxa de 0,84% em maio, ante 0,93% no mês anterior.