IGP-M acelera a 1,92% na 1ª prévia de fevereiro, diz FGV

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São Paulo, 9 de fevereiro de 2021 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,92% na primeira prévia de fevereiro, após avançar 1,89% em igual período do mesmo indicador em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 4,54% no ano e de 28,17% em 12 meses, até o início deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da primeira prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) manteve o ritmo de alta e subiu 2,54% em fevereiro, de +2,42% em janeiro; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou a 0,19% neste mês, de +0,38% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e teve alta de 0,60%, de +0,94%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais desacelerou fortemente a alta, passando de 1,04% em janeiro para +0,21% em fevereiro, na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,01% para -2,81%. Em bens intermediários, houve alta de 2,34%, de +1,38%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas mantiveram o ritmo e subiram 4,45%, de +4,36%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola apagou totalmente a queda de 1,96% em janeiro e saltou 3,42% em fevereiro, ambos na primeira prévia, enquanto o IPA industrial reduziu a alta a 2,18%, de +4,28%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, quatro das das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Habitação (+1,06% para 0,21%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (+3,40% para -2,48%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,60% neste mês, após alta de 0,94% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra oscilou em alta de 0,08%, de +0,53%, no mesmo período.