IGP-M acelera a 2,37% na segunda prévia de janeiro, diz FGV

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São Paulo, 19 de janeiro de 2021 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,37% na segunda prévia de janeiro, após registrar alta de 1,18% em igual período do mesmo indicador em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 2,37% no ano e de 25,46% em 12 meses, até meados deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 1,17% em dezembro e subiu 3,08% em janeiro; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou o ritmo e avançou 0,42% neste mês, de +1,23% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) ganhou força e teve alta de 0,97%, de +1,20%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais desacelerou, passando de +2,11% em dezembro para +0,97% em janeiro, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,89% para 0,46%. Em bens intermediários, houve alta de 1,89%, de +2,12%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas apagaram a queda de -0,32% e subiram 5,71%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola acelerou o ritmo de queda e recuou 1,43% em janeiro, de -0,65% em dezembro, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial teve alta de 4,99%, de +1,96%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, cinco das das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (+3,91% para -2,22%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea (+26,08% para -23,32%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 1,39% neste mês, após alta de 2,34% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra subiu 0,58%, de +0,13%, no mesmo período.