São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,34% na segunda prévia de agosto, após registrar alta de 2,02% em igual período do mesmo indicador em julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 9,22% no ano e de 12,58% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 2,72% em julho e subiu 3,15% em agosto; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) praticamente manteve o ritmo e subiu 0,41% neste mês, de +0,49% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também ganhou força e subiu 0,96%, de +0,64%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais acelerou a alta de 0,54% em julho e subiu 0,96% em agosto, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -13,89% para -5,02%. Em bens intermediários, houve alta de 2,67%, de +1,99%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas praticamente mantiveram o ritmo de alta e subiram 5,60%, de +5,52%, no mesmo período.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola avançou 3,56% em agosto, de +2,48% em julho, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial teve alta de 2,80%, de +3,00%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, quatro das das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (+0,54% para -0,73%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea (+15,96% para -5,47%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 1,23% neste mês, após alta de 0,57% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu de +0,70% para 0,73%, no período.