São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,50% na primeira prévia de abril, após avançar 1,95% em igual período do mesmo indicador em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula alta de 30,70% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da primeira prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,36% em abril, de +2,33% em março; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) oscilou em alta a 0,80% neste mês, de +0,79% na primeira prévia do do mês passado, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou levemente o ritmo de alta e subiu 1,04%, de +1,24%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais desacelerou a alta, passando de 1,62% em março para +0,70% em abril, na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de +13,16% para -1,54%. Em bens intermediários, houve forte desaceleração para +1,59%, de +5,32%, na mesma base de comparação, influenciado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura (+4,16% para +0,96%). Já as matérias-primas brutas apagaram a alta de 0,46% na primeira prévia do mês passado e recuaram 0,91%.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola acelerou a alta de 0,64% em março e subiu 0,86% na primeira prévia de abril, enquanto o IPA industrial reduziu a alta a 0,17%, de +3,01% no mesmo intervalo.
Entre os subgrupos do IPC, quatro das das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Habitação (+0,11% para +0,57%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (-0,31% para +0,68%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais e equipamentos subiu 2,36% neste mês, após alta de 2,57% na primeira prévia do mês passado. Já o item serviços oscilou de +0,67% para +0,65%, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra desacelerou de a +0,02%, de +0,28% no mesmo período.
