O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,17% na segunda prévia de abril, após avançar 2,98% em igual período do mesmo indicador em março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 9,52% no ano e de 31,57% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,28% em abril, de +3,72% em março; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou a 0,65% neste mês, de +0,89% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também manteve o ritmo e subiu 1,30%, de +1,31%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais acelerou a alta, passando de 2,05% em março para +0,97% em abril, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para consumo, cuja taxa passou de +15,93% para -1,20%. Em bens intermediários, houve alta de 2,89%, de +5,04%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas desaceleraram o ritmo e subiram 0,16%, de +3,89%, no mesmo período.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola desacelerou a alta de 1,60% em março e subiu 1,10% em abril, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial desacelerou a alta a 4,58%, de +1,35%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Transportes (+3,52% para +2,13%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina (+9,99% para +6,11%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais e equipamentos subiu 3,01% neste mês, após alta de 2,72% no mês passado, na segunda prévia. Já o índice de serviços desacelerou a alta de 0,70% para 0,51%, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra oscilou em alta de 0,01%, de +0,29%, no mesmo período.
