Por Olívia Bulla
São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,30% em novembro, desacelerando-se em relação à alta de 0,68% apurada em outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Ainda assim, o resultado ficou acima da mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de +0,16%. Até este mês, o IGP-M acumula altas de 5,11% no ano e de 3,97% em 12 meses – número que também ficou acima do esperado, de +3,80%.
A abertura do dado mostra que, em base mensal, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta de 1,02% no mês passado e subiu 0,36% neste mês; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) apagou a queda de 0,05% em outubro e avançou 0,20% em novembro, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de +0,12% para +0,15%, no mesmo período.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais acelerou a alta de 0,17% no mês passado e subiu 0,77% neste mês, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +0,50% para +2,66%, no mesmo período. Em bens intermediários, a alta perdeu força e passou de +1,24% em outubro para +0,49% em novembro, enquanto as matérias-primas brutas apagaram a alta de 1,72% e caíram 0,23%.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola acelerou o ritmo e subiu 2,84% neste mês, de +1,13% no mês passado, enquanto o IPA industrial apagou a alta e caiu 0,45%, de +0,98%, no período.
Entre os subgrupos do IPC, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Habitação (de -0,21% para +0,19%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,07% para +0,49%.
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,32% neste mês, de +0,27% no mês passado, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra manteve a estabilidade registrada no período anterior.
