IGP-M desacelera na 1ª prévia de outubro

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São Paulo, 9 de outubro de 2020 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,97% na primeira prévia de outubro, após registrar alta de 4,41% em igual período do mesmo indicador em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 16,65% no ano e de 19,45% em 12 meses, até o início deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da primeira prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta de 6,14% em setembro e subiu 2,45% em outubro; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou o ritmo e avançou 0,64% neste mês, de +0,35% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) também ganhou força e teve alta de 1,26%, de +0,88%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais praticamente manteve o ritmo de alta, passando de 2,70% em setembro para +2,40% em outubro, na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 7,01% para -1,02%. Em bens intermediários, houve alta de 2,66%, de +3,57%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas desaceleraram fortemente e subiram 2,31%, de +11,37%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola avançou 6,12% em outubro, de +7,16% em setembro, ambos na primeira prévia, enquanto o IPA industrial teve alta de 1,01%, de +5,76%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, três das das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (+0,40% para +3,03%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea (+6,74% para +33,57%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 2,67% neste mês, após alta de 1,76% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu de +0,12% para estabilidade, no período.