IGP-M mantém ritmo e sobe mais que o esperado em fevereiro

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São Paulo, 25 de fevereiro de 2021 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,53% em fevereiro, praticamente mantendo o ritmo de alta, após subir 2,58% em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima da mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de +2,18%. Com isso, o IGP-M acumula altas de 5,17% no ano e de 28,94% em 12 meses – número que também ficou acima do esperado, de +28,55%.

A abertura do dado mostra que, em base mensal, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também manteve o ritmo de alta, passando de 3,38% no mês passado para 3,28% neste mês; ao passo que o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) atenuou o ritmo e subiu 0,35% em fevereiro, de +0,41% em janeiro, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de +0,93% para +1,07%, no mesmo período.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais acelerou levemente o ritmo de alta e subiu 1,25% em fevereiro, ante alta de 1,09% em janeiro, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de +5,08% no mês passado para +12,68% neste mês.

Em bens intermediários, houve alta de 4,67%, ante +2,54%, no mesmo período, enquanto as matérias-primas brutas reduziram a alta de 5,86% em janeiro e avançaram 3,72% em fevereiro. Já nos itens de origem, o IPA agrícola apagou a ligeira queda de 0,07% no mês passado e subiu 3,68% neste mês, enquanto o IPA industrial passou de +4,84% para +3,12%, no período.

Entre os subgrupos do IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Alimentação (+1,52% para 0,18%), sendo que nessa classe de despesa merece destaque o comportamento do item hortaliças e legumes (+7,64% para -1,77%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 2,14% neste mês, de +1,26% no mês passado, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra passou de +0,61% para +0,03%.