IGP-M salta 4,41% na 1ª prévia de setembro, diz FGV

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São Paulo, 10 de setembro de 2020 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) deu um salto e avançou 4,41% na primeira prévia de setembro, acelerando-se fortemente em relação à alta de 1,46% em igual período do mesmo indicador em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula altas de 14,47% no ano e de 18,01% nos últimos 12 meses, até o início deste mês.

No período, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 1,85% registrada em agosto e disparou 6,14%, na primeira prévia, ao passo que o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve o ritmo e foi de +0,32% para +0,35%, enquanto a alta do Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e subiu 0,88%, de +1,26%, no mesmo período.

Em relação aos subgrupos do IPA, o índice relativo aos bens finais acelerou a alta de 0,90% no mês passado e subiu 2,70% neste mês, ambos na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do alimentos processados, cuja taxa passou de 1,92% para 6,01%. Os bens intermediários também aceleraram a alta e passaram de 2,30% para 3,57%, enquanto as matérias-primas brutas saltaram 11,37% em setembro, após subirem 2,32% em agosto, ambos na primeira prévia.

Ainda no âmbito do IPA, os produtos agropecuários subiram 7,16% neste mês, na primeira prévia, após avançarem 1,93% em igual período no mês passado, enquanto os produtos industriais tiveram alta de 5,76%, de +1,82%, na mesma comparação.

Entre os subgrupos do IPC, apenas duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (de -0,93% para +0,40%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item passagem aérea (de -8,50% para +6,74%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 1,76% neste mês, após avançar 1,16% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra desacelerou a 0,12%, de +1,35%, no mesmo período.