São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) oscilou em alta de 0,01% na primeira prévia de maio, após subir 1,00% em igual período do mesmo indicador em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 2,51% no ano e de 6,22% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta de 1,36% em abril e subiu 0,18% em maio. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apagou a alta de 0,28% no mês passado e caiu 0,59% neste mês, na segunda prévia, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) manteve o ritmo de alta e subiu 0,21%, de +0,22%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais intensificou o ritmo de queda, passando de 0,02% em abril para 0,33% em maio, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de +8,18% para -0,90%. Em bens intermediários, houve queda de 1,39%, de +0,23%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas desaceleram o ritmo de alta e subiram 2,26%, de +3,93%, no mesmo período.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola recuou 0,34% em maio, de +2,76% em abril, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial teve alta de 0,38%, de +0,84%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, todas as das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para os grupos Educação, Leitura e Recreação (+0,41% para -1,77%); Alimentação (+1,42% para +0,45%) e Habitação (+0,38% para -0,09%). Nessas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens passagem aérea (de +6,82% para -15,08%); hortaliças e legumes (+8,99% para +3,80%) e tarifa de eletricidade residencial (+0,47% para -0,58%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,45% neste mês, após alta de 0,49% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra manteve a estabilidade no período.