São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) perdeu força e subiu 0,57% na segunda prévia de janeiro, após avançar 2,06% em igual período do mesmo indicador em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula alta de 7,91% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta de 2,85% e subiu 0,67%; assim como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de +0,74% para +0,45%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saiu da estabilidade e subiu 0,17%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais subiu 0,70% em janeiro, ante alta de +3,24% em dezembro, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +7,15% para +1,28%. Em bens intermediários, houve alta de 1,24%, de +0,35%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas saíram de uma alta de 5,22% no mês passado para uma estabilidade em meados deste mês, com 0,03%.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola caiu 0,05% em janeiro, apagando totalmente a forte alta de 6,21% em dezembro, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial subiu 0,93%, de +1,71%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Alimentação (de 1,94% para 1,22%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item carnes (de +15,40% para +2,74%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,21% neste mês, após cair 0,25% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu de +0,22% para +0,14%, no mesmo período.
