São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ganhou força e subiu 2,06% na segunda prévia de dezembro, após oscilar em baixa de 0,01% em igual período do mesmo indicador em novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula alta de 7,27% no ano e em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apagou a queda de 0,06% e subiu 2,85%; enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a alta de 0,03% e avançou 0,74%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e ficou estável, de +0,24%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais subiu 3,24% em dezembro, ante alta de 0,37% em novembro, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +2,01% para +7,15%. Em bens intermediários, houve alta de 0,35%, de +0,45%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas subiram 5,22% em meados deste mês, apagando a queda de 1,11% no período anterior.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola subiu 6,21%, mais que a alta de 1,71%, entre novembro e dezembro, na segunda prévia, enquanto o IPA industrial apagou a queda de 0,64% e subiu 1,71%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Alimentação (de -0,26% para +1,94%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item carnes bovinas (de +2,60% para +15,40%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços caiu 0,25% neste mês, após subir 0,53% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu da estabilidade e subiu 0,22%, no mesmo período.
