São Paulo – A parcela de empresas que reportaram efeito negativos sobre as atividades decorrentes da pandemia de covid-19 aumentou para 38,6% na primeira quinzena de agosto, de 37,5% na última quinzena de julho, segundo dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao mesmo tempo, houve redução na parcela de empresas que consideram a pandemia com nenhum ou pouco efeito negativo – de 36,3% para 33,9% – e aumento no porcentual de companhias que se viram beneficiadas pelo contexto da covid-19 – de 26,1% para 27,5%.
Segundo o IBGE, a percepção de impacto negativo mantém-se e é maior entre as empresas de pequeno porte, de até 49 funcionários (38,8%), e melhora na percepção das empresas intermediárias (de 50 a 499 funcionários) e de maior porte (acima de 500 empregados), que sinalizaram maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes na quinzena – respectivamente 44,7% e 46,6%.
As empresas dos setores de Construção (47,9%) e de Comércio (46,3%) reportaram as maiores incidências de efeitos negativos na quinzena, enquanto as industriais (38,9%) informaram impactos pequenos ou inexistentes. No setor de serviços, a mesma incidência foi de 41,9%, com destaque para os segmentos de serviços de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (45,6%).
Nesses dois setores, a soma da percepção de impactos pequenos ou inexistentes com a de efeitos positivos é superior a de impactos negativos, com destaque para indústria (67,1%) e serviços (68,3%).