“Os recentes cortes acentuados da Rússia nos fluxos de gás natural para a União Europeia significam que este é o primeiro mês na história em que ela importou mais gás via GNL [gás natural liquefeito] dos Estados Unidos do que via gasoduto da Rússia. A queda na oferta russa exige esforços para reduzir a demanda da União Europeia para se preparar para um inverno difícil”, publicou hoje o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, em sua conta no Twitter.
Com a guerra na Ucrânia, a União Europeia impôs várias sanções aos combustíveis fósseis da Rússia, o maior fornecedor da Europa. Para diminuir a dependência de petróleo, gás e carvão, a União Europeia vem importando tais commodities de outros países, como os Estados Unidos. Um dos projetos da União Europeia para reduzir e acabar com a dependência russa é o projeto REPowerEU, e fazer a transição para combustíveis renováveis.
Birol, em sua participação no encontro do G7 nesta semana, falou que a transição energética pode acontecer em paralelo com a resolução da crise de energia pela qual o mundo passa atualmente. “Estamos preocupados com o ônus dos aumentos dos preços da energia e da instabilidade do mercado, que agravam as desigualdades nacional e internacionalmente e ameaçam nossa prosperidade compartilhada”, disse.