São Paulo, 30 de outubro de 2020 – O Indice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – desacelerou, mas ainda assim registrou uma alta expressiva de 2,37% em setembro, ante alta de 3,31% em agosto, informou o IBGE. Com isso, o IPP acumula altas de 13,46% no ano e de 15,89% em 12 meses, até setembro.
Em base mensal, 21 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços, contra 24 no mês anterior. Segundo o IBGE, o resultado do mês passado foi pressionado pelas seguintes setores: alimentos (+5,28%); móveis (+4,71%); indústrias extrativas (+3,81%) e têxtil (+3,56%).
Em termos de influência no resultado mensal, em ponto percentual (pp), alimentos tiveram impacto de 1,31 pp, seguidos por indústrias extrativas (+0,21 pp) e outros produtos químicos (+0,16 pp), enquanto refino de petróleo e produtos de álcool representou alívio de -0,24 pp.
Já em relação às grandes categorias econômicas, ainda em relação ao mês anterior, bens de capital subiram 1,31%, representando 0,10 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 2,24% (+1,23 pp) e bens de consumo tiveram alta de 2,79% (+1,05 pp), sendo +1,53% (+0,10 pp) para bens de consumo duráveis e +3,05% (+0,95 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.